ATOS EM DEFESA DE LULA TOMAM AS RUAS DO BRASIL NESTE SÁBADO

Neste sábado (13), diversas capitais pelo país organizam atos em defesa da democracia e do direito do ex-presidente de disputar as eleições presidenciais de 2018.

Os atos são organizados pela Frente Brasil Popular, entidade que reúne movimentos populares, partidos políticos e centrais sindicais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Em Brasília, o ato aconteceu na Feira da Ceilândia com participação expressiva do gabinete do deputado Chico Vigilante.

Em São Paulo, o Lançamento do Comitê Popular em Defesa da Democracia e de Lula, foi às 11h da manhã, no diretório municipal do PT. Em Porto Alegre, a mobilização aconteceu nos Arcos da Redenção, no Parque Farroupilha, com aulas públicas da filósofa Marcia Tiburi, da senadora e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e da pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’ávila.

Segundo Gleisi Hoffmann, é importante que os movimentos populares se articulem na defesa do ex-presidente neste momento.

“Os Comitês dão visibilidade material à campanha em defesa da democracia e do Lula ser candidato. E ao mesmo tempo, mobilizam não só a militância, mas também pessoas que querem ter uma forma de participar desse processo de defender a democracia e o Lula”, disse a presidenta do PT.

Irregularidades
O julgamento do Tribunal Federal de Porto Alegre aconteceu em tempo recorde. O recurso de Lula começou a tramitar no tribunal no dia 23 de agosto, 42 dias depois da condenação pelo juiz Sérgio Moro, no caso do “Tríplex do Guarujá”. O recurso também passou à frente de outras sete ações da operação Lava Jato, cujos recursos haviam chegado antes ao Tribunal.

Para a senadora, a sentença do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente dispensou argumentos jurídicos e se baseou apenas em convicções. Por isso, os comitês pela democracia são vitais para que o processo legal seja respeitado.

“Como nós estamos tendo uma decisão, uma atuação política do Judiciário, nós achamos que o Judiciário tem que ser pressionado de forma política, a se pautar pelo devido processo legal e por argumentos jurídicos. Tanto que vários juristas, pelo menos 122 juristas, se posicionaram em artigos que foram publicados em um livro, exatamente questionando isso”.

Com informações do Brasil 247