Aumento de combustíveis é nova facada no bolso do consumidor, afirma deputado

O deputado distrital Chico Vigilante manifestou-se de forma dura, hoje (10) contra o anúncio de aumento de preços da gasolina, óleo diesel e gás de cozinha. Vigilante chamou a medida de “patifaria” e disse que consiste num “assalto ao povo brasileiro”.

“É uma patifaria o que o governo do presidente Jair Bolsonaro, o ‘capitão capiroto’, juntamente com os tubarões do petróleo, está fazendo com os brasileiros. Estão pondo a culpa na guerra da Ucrânia pelo aumento escabroso que a gasolina terá a partir de sexta-feira (11) ”, disse.

O parlamentar lembrou que a majoração será de praticamente 19% do preço atual da gasolina, 25% do óleo diesel e 16% do botijão de gás de cozinha. De acordo com Vigilante, o argumento da guerra no leste europeu está sendo aproveitado para dar “uma facada o bolso do consumidor, para extorquir a dona de casa”.

“Na medida em que a gente tem um aumento de 25% do óleo diesel, isso é levado para o frango que chega na feira, paro o leitãozinho que é levado para a feira, paro produtos como alface, mamão, arroz, feijão e muitos outros que vão para a feira e as prateleiras dos supermercados”, acrescentou.

“E nós, do Distrito Federal, que temos um transporte público de péssima qualidade, vamos ter de pagar 25% de aumento na gasolina. As senhoras que estão cozinhando nas suas casas o feijão dos filhos, vão ter de pagar 16% a mais no gás de cozinha. Isso é para dar lucro fácil para os investidores da Petrobras, os capitalistas amigos do Paulo Guedes (ministro da Economia) ”, criticou ainda o distrital.

Segundo Chico Vigilante, “se esse presidente tivesse vergonha na cara desatrelava o preço do barril internacional de petróleo dos demais preços e a gente estaria salvando o povo brasileiro dessa safadeza”.

“Devemos ir para as ruas protestar contra esse assalto. Ninguém pode aceitar isso que está sendo feito contra nosso povo. É uma vergonha, crime lesa pátria para dar boa vida a meia dúzia de investidores. Falo isso como deputado, mas também como consumidor revoltado”, pontuou.