CAMPANHA SALARIAL 2018: CHICO VIGILANTE E SINDESV SOLICITAM INTERMEDIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Na tarde desta quarta-feira, o deputado Chico Vigilante (PT) e os diretores do Sindicato dos Vigilantes, Paulo Quadros (presidente), Regivaldo Nascimento (Vice-presidente) e Jonas Duarte (Assessor jurídico) estiveram reunidos com o procurador-chefe do Trabalho no DF, Erlan Prado.

Na pauta, a entrega de um ofício solicitando a intermediação do Ministério Público do Trabalho nas negociações da convenção coletiva dos vigilantes. O documento também requer, em caso de fracasso das negociações, a abertura de inquérito para apurar a lucratividade das empresas.

Para o distrital, o documento entregue ao MPT tem robustez e apresenta diversos documentos comprobatórios além da decisão judicial do dissídio coletivo da campanha de 2017. Na saída, Chico Vigilante demonstrou confiança em uma breve resolução do impasse após a audiência.

“Saio daqui animado porque verifiquei o real sentimento por parte do Ministério Público do Trabalho em entrar nesse processo para ajudar a resolver a questão das negociações”, comentou.

No entanto, ele lembra que a categoria se mantém firme no prazo dado ao sindicato patronal. “Até o dia 20, caso não haja negociação ou proposta séria por parte dos patrões, a gente vai parar”, disse.

Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes (Sindesv), Paulo Quadros, é muito importante a intermediação do ministério público. “Saio da audiência muito otimista que deva acontecer uma reunião entre os sindicatos laboral e patronal antes do dia 20, caso contrário, a categoria vai decretar a greve”, disse.

Chico Vigilante assevera da importância da continuidade da mobilização por parte dos vigilantes e da necessidade da categoria se informar somente pelos canais de comunicação do gabinete parlamentar e do Sindesv.

Assembleia permanente
No último sábado, dia 4/2, os vigilantes se reuniram e decretaram assembleia permanente da categoria e foi aprovado o indicativo de greve a ser decidido em nova votação na quinta-feira, dia 20 de fevereiro.

Na ocasião, os vigilantes rejeitaram por unanimidade a proposta patronal de divisão do auxílio alimentação em pecúnia e em cestas básicas.