Nesta quinta-feira, estive no Senado Federal para debater a PEC Paralela da Reforma da Previdência.
Fui chamado pelo senador Paulo Paim para falar na Comissão de Constituição e Justiça sobre a aposentadoria especial dos vigilantes e demais trabalhadores da segurança privada.
Espero que os senadores integrantes da CCJ reflitam sobre a maldade que estão fazendo com os vigilantes e demais trabalhadores da segurança privada.
Somos um contingente de cerca de 4 milhões de trabalhadores treinados, preparados e qualificados e que passam por perigo de vida todos os dias.
Parece que aquele que redigiu a PEC da Reforma da Previdência tinha ódio dos vigilantes, pois, todas as categorias tiveram direito à transição, exceto, os vigilantes.
Ao ser aprovada a PEC, a categoria perde o direito automaticamente.
Mas, ao contrário de categorias como os agentes do Detran e de guardas civis, os vigilantes não têm estabilidade no emprego.
Mas o pior é a questão da aposentadoria. Não é possível que os trabalhadores dessa categoria se aposentem com 65 anos de idade. Imagino Eles um vigilante indo trabalhar com uma escopeta em uma das mãos e uma bengala na outra.
A vida útil dos vigilantes para as empresas é muito curta.
Para evitar essa tragédia, basta que os senadores aceitem a emenda do senador Paulo Paim que mantém a aposentadoria especial dos trabalhadores da segurança privada.
É um apelo dramático de uma categoria que vai ser dizimada.
Veja, abaixo, o pronunciamento do deputado na CCJ do Senado Federal.