CLDF APROVA O NOVO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO DF

Os distritais aprovaram, nesta quarta-feira (11) o novo Código de Obras e Edificações do Distrito Federal (COE), mecanismo que regulamenta as construções públicas e particulares e disciplina procedimentos de controle urbano, licenciamento e fiscalização.

Desta forma, a Casa cumpre o compromisso assumido em março pelo Legislativo local com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon) para a aprovação do código.

Para o líder do Partido dos Trabalhadores, deputado Chico Vigilante, a aprovação do projeto vai beneficiar principalmente a população que mora nas satélites, em uma época na qual o desemprego assola a cidade.

“É um projeto importante para uma cidade com um alto número de desempregados batendo às portas do 20%. A aprovação do COE proporciona chance de retomada de obras da construção civil, em Brasília, certamente irá gerar empregos e vai tirar as pessoas da situação difícil em que estão vivendo.

A aprovação do projeto foi fruto do grande esforço empreendido por Chico Vigilante na frente dos trabalhos entre os distritais, GDF e setor empresarial. O distrital também fez questão de reconhecer o trabalho desempenhado pelos consultores legislativos da Casa que se debruçaram sobre a matéria para elaborar uma proposta substitutiva, resultando em uma lei avançada, praticável e “histórica para Brasília”.

“Por fim, chega-se ao consenso na Casa e Brasília recebe uma lei moderna e funcional que protege a cidadania. Tenho certeza de que esse código de obras será referência para o Brasil inteiro”, afirmou.

COE-DF – O Código de Edificações do Distrito Federal é a legislação que normatiza as construções, reformas e demolições e o licenciamento das obras de engenharia e arquitetura. O texto aprovado nesta tarde substitui a legislação atual, em vigor desde 1998.

O COE estabelece padrões de qualidade dos espaços edificados que devem respeitar as condições mínimas de segurança, conforto, higiene, sustentabilidade e saúde.

O código disciplina procedimentos de controle urbano, licenciamento e fiscalização, de acordo com parâmetros de uso e ocupação do solo. A proposta foi baseada em cinco pontos: desburocratização; responsabilidade técnica dos autores dos projetos; análise dos parâmetros urbanísticos de acessibilidade universal; instrumento da política urbana; e remissão e recepção das normas técnicas brasileiras.