“Não me rendo e nem me vendo”, afirma Chico Vigilante

Lendo pela manhã o Jornal de Brasília me deparei com nota de bastidores, de uma fonte covarde e bandida, afirmando que os deputados que votaram pela limitação do número de licenças do Uber esperam uma conversa com os donos da empresa para pedir apoio para as campanhas em troca do voto.

Primeiramente, eu quero dizer para a sociedade de Brasília que não tenho nenhum preço. Não me rendo e nem me vendo.

Sei da importância das plataformas digitais na vida do cidadão moderno. No entanto, também sei da real necessidade de salvar os empregos de cidadãos que estão há décadas trabalhando a bordo de táxi e que podem ver sua força de trabalho ser dizimada.

Portanto, eu não vou aceitar esse tipo de provocação de indivíduos covardes, que se escondem no anonimato para atacar a dignidade e a honra de pessoas honestas e compromissadas.

E, mais do que nunca, estou convicto da necessidade de limitar o número de permissões de aplicativos, não somente para não destruir a categoria dos taxistas, mas também para não canibalizar os próprios motoristas de Uber.

Há de sermos firmes e cuidadosos com essa empresa que não paga impostos no Brasil, não gera empregos formais e que vive da exploração da boa-fé de seres humanos trabalhadores que já enfrentam penúria com as dívidas e financiamento bancário dos veículos adquiridos no sonho da independência financeira.

Deputado Chico Vigilante, PT-DF

Deputado Chico Vigilante, PT-DF