Político que cospe no prato que já comeu não merece confiança

Neste domingo, li com atenção a coluna “Eixo Capital”, assinada pela jornalista Ana Maria Campos, publicada no jornal Correio Braziliense.

Em uma notinha, há a informação de que o partido Rede, do deputado Chico Leite, não irá se aliar ao PDT caso a legenda se alie ao Partido dos Trabalhadores para as eleições de 2018.

Vejam como é a política no Brasil.

No estado do Amapá, o prefeito da capital Macapá é da Rede e o vice-prefeito, do Democratas. Lá, a campanha da Rede recebeu a vultuosa quantia de R$ 1,2 milhão do diretório nacional do partido Democratas, de Agripino Maia.

À época, o presidente nacional do DEM, Agripino Maia, salientou que a aliança com o candidato da Rede era fundamental para o partido, que pretende lançar o nome de David Alcolumbre para o governo estadual, em 2018. Tudo isso foi noticiado pelo jornal Folha de S. Paulo no ano de 2016.

Pois bem, está na hora desses políticos pensarem nos interesses da cidade de Brasília ao invés de patrocinarem picuinhas.

Que não venham arrumar desculpas pelas alianças devido ao PT.

Até, porque, muitos desses políticos são oriundos do Partido dos Trabalhadores, como Chico Leite e Marina Silva, que, agora, cospem no prato que comeram.

Chico Vigilante, deputado distrital (PT)

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