Sessão Solene na CLDF homenageia o Sindicato dos Bancários de Brasília

Nesta quarta-feira (4/12), a partir de uma iniciativa do meu mandato, realizamos na Câmara Legislativa uma justíssima Sessão Solene para celebrar o aniversário de 58 anos do Sindicato dos Bancários de Brasília.

Foi uma sessão muito importante que ressaltou o destaque deste sindicato na história da classe trabalhadora do Distrito Federal e, hoje, em tempos de retirada de direitos trabalhistas e da tentativa da venda dos bancos públicos.

Destes 58 anos desde a fundação do sindicato, eu acompanhei de perto o trabalho da entidade há mais de 40 anos, inclusive, tendo acompanhado a primeira greve dos bancários.

Fiz questão de ressaltar a importância que o Sindicato dos Bancários tem no contexto do movimento sindical e é um instrumento da classe trabalhadora do DF e do Brasil.

Nesse momento de ataque aos bancos estatais e ao movimento sindical, é preciso que o Sindicato dos Bancários e seus filiados continuem firmes na luta contra a venda do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, no âmbito federal, e do BRB, no Distrito Federal.

Depoimentos
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Guimarães Morais, os desafios e ameaças de agora, remonta ao passado. Ele disse que o sindicato não admite o recuo ou a destruição e ataques dos direitos dos trabalhadores. Não nos calaremos jamais em virtude dos ataques.

Para Cleiton dos Santos Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte FETEC-CN, uma das principais características do Sindicato dos Bancários é o seu papel aglutinador entre os trabalhadores. Para ele, essa a coesão do sindicato é importante para a luta contra a barbárie implementada pelo governo federal na tentativa da privatização dos bancos estatais.

Para Samanta Sousa, diretora da Fetec-CUT/Centro Norte, disse que o momento atual é de perigo, em que o governo federal adota uma política para acabar com os movimentos sindicais. Ela prega que uma nova maneira de sindicalismo, voltado às bases.

Para o diretor da CUT, Rodrigo Brito, que também é bancário, o Sindicato dos Bancários foi um exemplo para a formação da Central Única dos Trabalhadores de Brasília. Nesses momentos de desmonte das instituições financeiras estatais, Rodrigo Brito pregou a volta às bases como forma de abraçar os trabalhadores do sistema financeiro.

Geraldo Magela, ex-deputado federal e bancário, também comentou que o movimento passa por momentos de embate com os governos federal e distrital e que estes fazem de tudo para destruir as entidades sindicais. Ele defendeu a luta contra as ameaças de privatização do BB e da Caixa. No Distrito Federal, Magela defendeu que o Banco de Brasília se mantenha como banco público, pois é assim atua no desenvolvimento do Distrito Federal.

A Sessão Solene foi transmitida ao vivo no YouTube e pode ser revista no meu perfil oficial do Facebook em (facebook.com/chicovigilanteoficial).